Antônio Frederico de Castro Alves nasceu em 14 de março de 1847 na comarca de Cachoeira, na Bahia e faleceu no dia 6 de julho de 1871, em Salvador, no mesmo estado brasileiro. Fez o curso primário no Ginásio Baiano. Em 1862 ingressou na Faculdade de Direito de Recife. Datam esse tempo os seus amores com a atriz portuguesa Eugênia Câmara e a composição dos primeiros poemas abolucionistas : Os Escravos e a Cachoeira de Paulo Afonso, declamando-os em comícios cívicos.
Em 1867 deixa Recife, indo para a Bahia, onde faz representar seu drama : Gonzaga. Segue depois para o Rio de Janeiro, recebendo incentivos promissores de José de Alencar, Francisco Otaviano e Machado de Assis. Depois vai para São Paulo onde encontra nas Arcadas a mais brilhante das gerações, na qual se encontravam : Rui Barbosa, Joaquim Nabuco, Rodrigues Alves, Afonso Pena, Bias Fortes e tantos outros. Vive, então, os seus dias de maior glória.
Em 11 de Novembro de 1868, em caçada nos arredores de São Paulo, feriu o calcanhar esquerdo com um tiro de espingarda, resultando-lhe a amputação do pé. Sobreveio, em seguida, a tuberculose, sendo obrigado a voltar à Bahia, onde veio a falecer.
Castro Alves pertenceu a Terceiro Geração da Poesia Romântica (Social ou Condoreira), caracterizada pelos ideais abolucionistas e republicanos, sendo considerado a maior expressão da época. Sobre o grande poeta Ronald de Carvalho diz : "- mais perto andou da alma nacional e o que mais tem influído em nossa poesia, ainda que, por todos os modos, tentem disfarçar essa influência, na verdade sensível e profunda".
Suas Obras: Espumas Flutuantes, Gonzaga ou A revolução de Minas, Cachoeira de Paulo Afonso, Vozes D'África, O Navio Negreiro, etc.
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